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Professor xinga Bolsonaro e põe sexualidade do presidente em dúvida

Deputada que divulgou vídeo nas redes sociais disse que enviou ofício ao Ministério da Educação contra o docente

Um professor da Escola Estadual Presidente Abraham Lincoln, em Colombo (PR), atacou o presidente Jair Bolsonaro em sala de aula. O docente foi gravado em um vídeo que circula na internet desde 29 de abril.

Nas imagens feitas por um estudante, o educador critica o que chamou de “concentração dos meios de comunicação”, xingou o chefe do Executivo e pôs em dúvida a sexualidade de Bolsonaro durante a aula.

“Sabe qual é o controle da informação que o Lula quer?”, interpelou o professor à classe. “Hoje, no máximo, quatro famílias detêm os meios de comunicação. O controle é esse. Tira dessas famílias e democratiza. Você quer ter um meio de comunicação on-line? Ok. Vamos dividir a fatia do bolo. É uma coisa boa. Não é controlar a informação, embora ela tenha de ser controlada, não é comunismo.”

Segundo o professor, chamar a regulamentação da mídia de comunismo é “coisa de bolsonarista”. O educador ignora argumentos contrários de um aluno, abafados pela classe, que parece apoiar o que diz o docente.

“Bolsonaro incentiva a violência”, afirmou o professor. “Bolsonaro é racista, preconceituoso, misógino e homofóbico. Ele pegou Deus. Usou o nome de Deus em vão. Ele não tem moral. Ele tem de resolver a sua sexualidade. Ele é um homossexual que não se assume. Ele não é cristão.”

Ofício ao MEC

Por meio das redes sociais, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse nesta segunda-feira, 2, que enviou ao Ministério da Educação um ofício com a finalidade de investigar o caso “para que sejam tomadas as devidas providências”. “Não vamos permitir que esse tipo de assédio continue.”

Escola já esteve envolvida em polêmicas

Em 2019, a psicóloga Marisa Lobo denunciou em suas redes sociais que a escola Abraham Lincoln tinha nos banheiros o rosto do presidente Bolsonaro colado em um cesto de lixo.

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