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Ministra Anielle Franco anda de moto sem capacete na Maré

Titular da Igualdade Racial comparece a agenda sem o aparelho de proteção, o que configura infração de trânsito gravíssima e retenção de veículo

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, visitou o Complexo da Maré, onde cresceu, na terça-feira. Ela discutiu a violência policial nas favelas do país durante a visita. No entanto, alguns internautas notaram que ela não usava capacete, o que é considerado uma violação gravíssima de trânsito.

Pelo Código de Trânsito, pilotar motocicleta, motoneta ou ciclomotor sem o uso do capacete configura infração gravíssima, que pode levar a multa de R$ 293,47 e à suspensão do direito de dirigir. Se parado por autoridade, o motorista ainda pode ter o veículo retido até a regularização e ter os documentos de habilitação retidos.

Ministra defendeu a circulação de moto sem capacete em favelas por “questões de segurança”

Em nota, a ministra informou que defende o cumprimento das regras de trânsito, mas destaca que, historicamente, a circulação de moto em boa parte das favelas não se faz com capacete por “riscos dentro da própria comunidade de incitar confronto”.

“A circulação, na grande parte de territórios de favelas e periferias do Rio de Janeiro, historicamente, não se faz com capacete, pois há riscos dentro da própria comunidade de incitar confronto. Para todos que precisam circular dentro do local – qualquer cidadão ou cidadã, autoridade, veículo de imprensa, figura pública – este é um fato”, afirma, em nota.

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5 Comentários

  1. Este ministros ficam provocando o povo, depois ficam com medo de andar nas ruas do país que eles estão destruindo mas esquecem que podem ser vítimas de seus próprio julgamentos. Para morrer basta estar vivo.

  2. O uso do capacete, deveria ser mesmo opcional, visto que o mesmo, esconde o rosto de quem usa. A ministra está certa neste ponto. O caso de tudo prender o veículo, é apenas para os guinchos e donos de pátios ficarem ricos.

  3. Nada como uma figura pública federal, uma ministra, reconhecer que entrou numa zona de confronto. Como se estivesse entrando em alguma nova república.

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