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Na ONU, Brasil condena ataque à Ucrânia e pede um “cessar-fogo”

Embaixador Ronaldo Costa Filho também criticou as sanções promovidas contra a Rússia

Nesta segunda-feira (28), durante a Reunião Emergencial Especial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador brasileiro na organização, Ronaldo Costa Filho, condenou o ataque Russo contra a Ucrânia. De acordo com ele, a invasão russa vai “contra as normas e princípios mais básicos”.

Ele também pediu um “cessar-fogo imediato na Ucrânia”.

– Essa situação não justifica de forma alguma o uso de força contra a soberania e integridade territorial de qualquer Estado-membro. Vai contra as normas e princípios mais básicos e é uma violação clara da Carta da ONU (…) O Brasil reforça seus pedidos de um cessar-fogo imediato na Ucrânia, bem como o respeito pelo direito humanitário internacional – apontou.

O ataque da Rússia à Ucrânia ocorreu na madrugada do dia 24 de fevereiro. O anúncio da “operação militar no leste da Ucrânia” foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso transmitido na televisão. De acordo com ele, o objetivo era “proteger as pessoas que são submetidas a abusos, genocídio de Kiev durante oito anos, e, para isso, buscaremos desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia e levar à Justiça aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra pessoas pacíficas, incluindo cidadãos russos”.

Durante seu pronunciamento na ONU, Ronaldo Costa Filho também criticou as sanções promovidas contra a Rússia e o fornecimento de armas para a Ucrânia.

– De igual importância é o nosso pedido a todos os envolvidos que reavaliem as suas decisões sobre o fornecimento de armas, o recurso de ataques cibernéticos e a aplicação de sanções seletivas, principalmente aquelas que podem afetar a economia global, incluindo a área crítica de segurança alimentar – destacou.

O embaixador ainda pediu “soluções construtivas”.

– Esse é o momento para os principais das Nações Unidas trabalhem juntos perseguindo um dos principais objetivos da organização, que é nos salvar da guerra. Nós precisamos ser cautelosos na Assembleia Geral e em outros contextos – ressaltou.

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