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Israel encontra manual com instruções de ataque do Hamas

O material tinha detalhes de como os terroristas deveriam agir em solo israelense, inclusive no sequestro de civis

No domingo (15), o Exército de Israel divulgou ter achado “centenas” de documentos e materiais do Hamas que continham orientações para o ataque que aconteceu no dia 7 de outubro, o qual resultou em mais de 1.400 mortes, a maioria delas civis.

De acordo com o anúncio militar, foi descoberto um guia de instruções, juntamente com telefones codificados, dispositivos de comunicação e papéis contendo dados de espionagem que foram compartilhados entre membros do Hamas.

Dentro desse conteúdo havia instruções específicas para atacar as comunidades israelenses próximas à Faixa de Gaza, acompanhadas de panfletos.

De acordo com informações divulgadas pelo Exército israelense, o manual apresenta um detalhamento das etapas do ataque realizado no dia 7, bem como ações coordenadas e palavras-chave utilizadas. Além disso, há uma seção específica sobre o sequestro de civis em áreas próximas a Gaza.

Enquanto isso, os soldados israelenses afirmam que encontraram um plano minucioso para o ataque ao kibutz Alumim junto ao corpo de um membro do Hamas em território israelense.

A unidade 8.200 do Exército israelense está utilizando soldados reservistas desde o dia 7 em um grupo de trabalho que tem como objetivo analisar, examinar e investigar diversos objetos que foram coletados dos corpos de integrantes do Hamas.

Uma imagem com um papel escrito em árabe, que supostamente apresenta o plano de ataque da célula do Hamas que se infiltrou no kibutz Alumim, está sendo distribuída pelos meios de comunicação pelo governo israelense.

O documento menciona que o propósito era causar danos significativos e capturar pessoas como reféns. Ademais, o grupo infiltrado foi orientado a se encontrar no centro do kibutz, reunir os reféns em um único local e atacar a força de defesa que estava no perímetro.

Durante o ataque-surpresa de 7 de outubro, os islamitas conseguiram infiltrar-se em Alumim, uma das comunidades israelenses próximas a Gaza. Isso resultou em uma escalada de hostilidades que, em apenas uma semana, causou mais danos do que a guerra de dois meses de 2014.

Os ataques de vingança realizados pelas forças armadas de Israel resultaram em 2.670 mortos e 9.600 feridos em Gaza, ao mesmo tempo em que 56 palestinos foram mortos por tiros disparados pelas forças de segurança israelenses e pelos colonos extremistas sionistas na Cisjordânia.

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Um Comentário

  1. Ataques de vingança ?
    Que tipo de jornalismo vocês fazem ?
    É uma guerra desencadeada por terroristas assassinos e sem escrúpulos , que precisam ser eliminados, pois fazem dos palestinos da faixa de Gaza de escudos humanos.
    Que porcaria de jornalismo !

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