Regime diz que homem se comunicava com ‘serviços estrangeiros, especificamente com o Mossad’
De acordo com a agência de notícias Irna, um indivíduo suspeito de ser um agente do Mossad, serviço de inteligência de Israel, foi morto no Irã no sábado (16).
“Esta pessoa se comunicava com serviços estrangeiros, especificamente com o Mossad, coletando informações classificadas e, com a participação de associados, fornecia documentos a serviços estrangeiros, incluindo o Mossad”, afirmou a agência. Não foi fornecido o nome da pessoa.
De acordo com a acusação, o indivíduo teria compartilhado dados confidenciais com um agente do Mossad, com a intenção de promover a propaganda de grupos e organizações que vão contra a República Islâmica. Não foi revelado o local onde teria ocorrido a suposta transação.
Não se sabe ao certo em que momento a pessoa foi detida, no entanto, a Irna comunicou que um pedido de apelação foi negado.
Foi executada uma sentença de morte em uma prisão localizada em Zahedan, na região de Sistão-Baluchistão, um dia após um grupo de militantes balúchis ter atacado uma delegacia de polícia na mesma província, resultando na morte de 11 membros das forças de segurança e em vários feridos.
No sábado, a televisão estatal informou que houve um funeral oficial para os homens que foram atacados na cidade de Rask. Além disso, houve confrontos subsequentes que resultaram na morte de dois membros do grupo Jaish al-Adl.
A região empobrecida de Sistão-Baluchistão, situada na fronteira entre Afeganistão e Paquistão, tem sido palco frequente de conflitos entre os militares e os grupos sunitas. Embora a maioria dos iranianos siga o islamismo xiita, a população da província é majoritariamente composta de muçulmanos sunitas.