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Homem que jogou “bomba” de fezes em ato pró-Lula vira réu

Justiça do Rio também autorizou a quebra de sigilo de dados telemáticos de André Stefano

A 16ª Vara Criminal do Rio aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) contra o empresário André Stefano Dimitriu Alves de Brito, preso no dia 7 de julho por jogar uma “bomba” em um ato de pré-campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). o caso ocorreu na Cinelândia, zona Central da capital carioca. Agora, Stefano vira réu por crime de explosão, cuja pena pode chegar a seis anos de prisão.

Na última terça-feira (12), o MP fluminense denunciou o suspeito e expressou preocupação com as eleições, avaliação já feita pela Polícia Civil e pela Justiça estadual. Os procuradores pediram uma “resposta dura” a atos contra candidatos e militantes.

Na decisão, o juiz Tiago Fernandes de Barros apontou que a denúncia preenche os requisitos para tal e que “há justa causa para a deflagração da ação penal, consubstanciada na materialidade delitiva, bem como indícios de autoria, os quais exsurgem do teor dos depoimentos prestados pelas testemunhas”.

Além disso, o magistrado também autorizou a quebra do sigilo de dados cadastrais e telefônicos do aparelho celular e dos chips apreendidos com o autor no momento da prisão. Com isso, será possível saber se houve um mandante para o crime ou se ele agiu sozinho.

– A medida pleiteada se mostra necessária, não havendo outro meio legal disponível para apuração do crime em tela – escreveu o juiz na decisão.

André Stefano foi preso em flagrante no último dia 7 por jogar uma bomba caseira em um ato de Lula no Centro do Rio de Janeiro. Desde então, está detido no presídio de Benfica. No dia 9, a Justiça transformou em prisão preventiva a detenção de Andre Stefano, após pedido do MP.

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