Gleisi processará Nikolas Ferreira por associar caso Marielle ao PT

Deputado disse que um dos investigados tem ‘simpatia’ pelo partido
Gleisi Hoffmann Gleisi Hoffmann
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Deputado disse que um dos investigados tem ‘simpatia’ pelo partido

A líder nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, declarou que irá recorrer ao Justiça contra o congressista federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Isso aconteceu depois que ele fez uma suposta conexão entre o alegado autor intelectual do homicídio da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes, seu motorista, com o partido político que ela lidera.

“A turma do Bolsonaro nem esperou a Justiça validar a delação do assassino de Marielle e Anderson pra espalhar mentiras contra o PT. É nojenta a fakenews do bolsonarista Nikolas e ele terá de responder por mais este crime(…) O mandante desse crime, seja quem for, tem de pagar”, escreveu Gleisi.

Na última terça-feira (24), foi divulgada uma matéria pelo portal The Intercept Brasil. De acordo com a reportagem, Ronnie Lessa, o assassino da vereadora, teria feito uma delação premiada onde acusa Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, de ter contratado a morte de Marielle como vingança contra o ex-parlamentar Marcelo Freixo.

Brazão já foi deputado estadual por mais de cinco mandatos já foi filiado ao partido MDB.

No entanto, Nikolas publicou imagens de Domingos com materiais de campanha da ex-presidente Dilma Rousseff.

“‘Quem mandou matar a Marielle?’ é finalmente respondido. Que a justiça seja feita contra o mandante petista, Domingos Brazão”, escreveu o parlamentar. Nikolas também chegou, em outra postagem, a responder Gleisi diretamente.

“O cara que tem foto com adesivo no peito da Dilma e o vice presidente do PT diz que ele esteve em várias campanhas eleitorais juntos, não pode ser chamado de petista. Mas o Bolsonaro podia ser chamado de mandante da morte da Marielle durante anos. Aham, senta lá.”

Domingos Brazão, por outro lado, recusa categoricamente qualquer participação no delito ocorrido em 2018, instigando as autoridades a descobrirem evidências que o conectem ao assassinato.

2 comments
  1. Ué não entendi, ela não associava ao Bolsonaro? Agora que se descobre a verdade fica dando chilique.

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