Yoweri Museveni está prestes a sancionar uma lei que estabelece pena de morte para homossexuais
Durante a conferência que aconteceu em Entebbe, Uganda, nos dias 31 de março e 1º de abril, o presidente Yoweri Museveni solicitou aos líderes africanos que rejeitem a promoção da homossexualidade. Ele argumentou que a África deve liderar a luta contra o que chamou de “degeneração e decadência”.
O líder do país indicou sua intenção de aprovar o projeto de lei anti-LGBTQ+ aprovado pelo legislativo de Uganda recentemente. A medida propõe que a “homossexualidade agravada” seja punida com pena de morte, enquanto “recrutamento, promoção e financiamento” de “atividades do mesmo sexo” seja punida com prisão perpétua.
A conferência, que contou com a presença de políticos de 22 países africanos, incluindo Zâmbia, Quênia e Serra Leoa, tinha como tema a preservação dos valores familiares e da soberania. Parlamentares britânicos também teriam participado do evento.
Museveni parabenizou os membros do parlamento de Uganda pela aprovação do projeto de lei que proíbe a homossexualidade e garantiu que não permitirá a promoção ou divulgação da pratica no país.
Na conferência, foi feito um apelo específico a Zâmbia, Tanzânia e Gana, para que “rejeitem a influência norte-americana.” O pedido ocorreu pelo fato de esses países terem sido visitados recentemente pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris. As informações são da Revista Oeste.
