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El Salvador: Nayib Bukele, que extinguiu a criminalidade no país, deve ser reeleito presidente

Pesquisas mostram que o atual chefe do Executivo tem 80% das intenções de voto

Neste domingo, 4, mais de 5 milhões de eleitores da nação centro-americana de El Salvador vão votar para escolher o presidente e outros 60 deputados para a Assembleia.

O atual presidente do país, Nayib Bukele, é o favorito que concorre à reeleição. Desde 2022, o país está em estado de exceção. Bukele ordenou a prisão de mais de 70 mil indivíduos suspeitos de integrarem gangues.

Bukele diminuiu praticamente até zero as taxas de criminalidade e ergueu o “Centro de Confinamento do Terrorismo”, um complexo prisional de segurança máxima.

O país viu a sua taxa de homicídios cair de 107 mortes por cada 100 mil habitantes para 2,3 homicídios por cada 100 mil pessoas. Entretanto, o modelo de encarceramento de Bukele é desaprovado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, apesar dos resultados positivos.

Bukele com 80% dos votos, mostra pesquisa

Estudos indicam que o presidente em exercício possui mais de 80% dos votos. Veja a última projeção de intenções de voto, conforme a Universidad Centroamericana José Simeón Cañas:

  • Novas Ideias (Bukele): 81,9%;
  • Fmln(esquerda): 4,2%;
  • Arena: 3,4%;
  • Nosso Tempo: 2,5%;
  • Força Solidaria: 1,1%; e
  • Frente Patriótica Salvadorenha: 1%.

É preciso obter no mínimo 50 mil votos válidos nas eleições legislativas para que os partidos possam concorrer. Provavelmente, o partido de Bukele conquistará 57 das 60 cadeiras disponíveis.

O líder do Executivo de El Salvador governa desde 2019. Enquanto ocupa esse cargo, tem atacado os dois principais partidos, Fmln e Arena, acusando-os de corrupção. Dois ex-líderes da Arena foram levados a julgamento por lavagem de dinheiro e desvio de fundos. Ambos encontraram refúgio na Nicarágua.

Quem é o atual presidente de El Salvador

Nayib Bukele, com possibilidade de reeleição neste domingo, é descendente de um empresário palestino. Antes de ingressar na política, seu ofício era em uma agência publicitária familiar.

Ele tinha a responsabilidade do marketing do partido no poder, o Fmln. Quando concorreu à Prefeitura de Nuevo Cuscatlan, saiu vitorioso em 2015 e logrou êxito em melhorar as taxas de homicídio da pequena cidade.

Ele ganhou reconhecimento por “doar o salário para estudantes bolsistas”. Além disso, foi o responsável pela “revitalização do centro histórico” e pela construção de uma biblioteca.

O Fmln acusou Bukele de ser um político divisivo e o expulsou da sigla, em 2017. O político salvadorrenho migrou para um outro partido, de direita. Ele se elegeu como presidente de El Salvador em 2019.

Em 2017, o Fmln rotulou Bukele como um “político divisivo” e o removeu do partido. Posteriormente, o político de El Salvador se juntou a um partido de direita. Em 2019, ele foi eleito presidente de El Salvador.

Assim que tomou posse, anunciou a demissão de aproximadamente 400 servidores públicos via Twitter/X, alegando que haviam sido contratados por nepotismo ou possuíam vínculos com a esquerda.

Críticas internacionais foram recebidas por Bukele. Um exemplo é a revista The Economist, que afirmou que ele aspirava se tornar o primeiro “ditador millennial” da América Latina. Apesar disso, um megapacote contra o crime organizado foi aprovado pelos deputados, e o presidente alcançou uma aprovação de 90% da população de El Salvador.

Entre as ações tomadas por Bukele, está a inclusão do bitcoin como uma moeda legal. No entanto, seus detratores argumentam que suas políticas não serão eficazes a longo prazo. As informações são da Revista Oeste.

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