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Abraham Weintraub e mulher têm salários suspensos pela Unifesp

Ex-ministro da Educação e mulher são acusados de receber salários sem ter trabalhado nos últimos meses.

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) está investigando o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e sua esposa, Daniela Baumohl Weintraub, por terem sido acusados de receber salários sem ter trabalhado nos últimos meses.

Weintraub, que é docente do curso de contabilidade no campus de Osasco, está atualmente residindo nos Estados Unidos e não teria marcado presença em sala de aula no último semestre para ministrar as aulas.

Apesar disso, Weintraub teria recebido seus salários referentes a dezembro de 2022 e aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.

A esposa do antigo ministro é uma professora do Departamento de Ciências Atuariais e deveria ter voltado a trabalhar no final de novembro, já que expirou o período de sua licença para cuidar de um parente doente. Atualmente, ela está enfrentando um processo administrativo por não cumprir com suas obrigações profissionais.

De acordo com uma mensagem enviada ao jornal Folha de S.Paulo, o representante legal de Weintraub relatou que, no mês de dezembro do ano anterior, solicitou uma licença ao servidor para que pudesse resolver questões de cunho pessoal.

Ainda de acordo com a defesa, o pedido foi negado pela reitoria da universidade “por vingança ao ex-ministro da educação”.

Por outro lado, a Unifesp declarou que não concedeu o pedido de licença de Weintraub, pois esse tipo de licença não está sendo permitido atualmente na universidade. De acordo com a instituição, uma denúncia interna contra o servidor foi feita em 13 de abril e estão sendo realizadas investigações para apurar suas faltas.

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