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Advogados da Jovem Pan se manifestam sobre ação do MPF

Defesa viu com perplexidade possível cassação de concessões

Os representantes jurídicos da Jovem Pan emitiram uma declaração em resposta à ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) contra a emissora, que exige a cassação de três concessões da empresa, uma multa de cerca de R$ 14 milhões por “danos morais coletivos” e diversas exigências.

“Queremos registrar nossa perplexidade”, diz a defesa, assinada pelos escritórios Turba e Antonio de Almeida Castro, “É evidente que o representante do MPF tem o dever de defender o que entende de direito, mas há igualmente a obrigação, como funcionário público, de agir com a lealdade que o cidadão e as empresas merecem.”

Adiante, os advogados da Jovem Pan revelaram ter colocado à disposição do MPF, durante o processo da apuração. “O membro do MPF, mais de uma vez, manifestou-se no sentido da necessidade de ouvir funcionários, ex-funcionários, diretores, com o intuito de promover uma investigação ampla e detalhada”, observou a defesa. “Contudo, estranhamente, nada disso aconteceu.”

De acordo com os advogados, o MPF tenta promover “intervenção na Jovem Pan, algo inadmissível no Estado Democrático de Direito”. “A empresa tem a certeza de que, em um governo democrático, as regras constitucionais devem nortear todas as relações”, disse. “É público e notório que a Jovem Pan já tomou inúmeras medidas que demonstram a existência de atuação empresarial dentro dos limites constitucionais e condizente com as outorgas que detém.” As informações são da Revista Oeste.

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