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CPMI esconde ex-chefe da Força Nacional e vota relatório dia 17

Continuará sem explicação a paralisia dos soldados da FNS no dia 8

A oposição tentou convocar o ex-comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional para explicar a atuação da Força Nacional no ataque às sedes dos Três Poderes, mas o requerimento foi rejeitado por 14 votos a 10. A CPMI deve votar o relatório final em 17 de outubro, com previsão de voto em separado da oposição.

Houve um embate intenso entre parlamentares governistas e da oposição durante a votação do requerimento na CPMI, após o presidente Arthur Maia incluir o requerimento do deputado Delegado Ramagem, que não estava na pauta, e insistir na votação.

Maia só colocaria em votação os requerimentos de governistas para convocar ex-comandantes das Forças Armadas após sua aprovação, citados em suposta delação de um ex-ajudante de ordens da Presidência da República sobre um plano de golpe.

“Apesar do nosso esforço, o requerimento de convocação do comandante da Força Nacional no dia 8/Janeiro foi rejeitado, por 14 a 10. Lamento”, escreveu Maia, nas suas redes sociais, depois de ter sua atitude questionada pelos deputados Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), pela falta de acordo preliminar para votar o requerimento.

Parlamentares discutem se Sandro Queiroz estava em ação durante os ataques e a oposição quer que ele explique por que a Força Nacional não agiu contra a invasão das sedes dos Poderes da República.

“O que querem esconder do povo brasileiro que ainda acredita nesta CPMI?”, questionou o senador Eduardo Girão (Novo-CE), ao engrossar o coro do senador Esperidião Amin (PP-SC), que considerou “uma vergonha” não convocar o ex-chefe da Força Nacional. As informações são do Diário do Poder.

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