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Chuva extrema no litoral de SP não tem relação com mudanças climáticas

Segundo Luiz Nachtigall, meteorologista da MetSul, chuva extrema que atingiu o litoral de São Paulo não tem relação com mudanças climáticas

A chuva extrema que deixou mortos e destruição no litoral de São Paulo nesse fim de semana não teve relação com as mudanças climáticas, segundo o meteorologista da Metsul Luiz Nachtigall.

De acordo com o especialista, os ventos com ar mais frio e com muita umidade vindos do mar se encontraram com as elevações da Serra do Mar e geraram uma chuva de natureza orográfica.

O fenômeno também é conhecido como chuva de relevo, que é quando uma massa de ar carregada de umidade sobe e se depara com uma elevação do relevo, como uma montanha ou uma serra. A chuva é provocada pela queda da temperatura, e o vapor de água acaba condensado.

“O volume de chuva no litoral de São Paulo está entre os mais altos já vistos no Brasil em curto período e, possivelmente, entre os mais elevados no mundo em instabilidade não decorrente de ciclone de natureza tropical, fenômeno conhecido por gerar chuva extraordinária”, detalha o meteorologista.

A região entre Guarujá e Bertioga foi a mais atingida pela chuva extrema. Na região, estão praias conhecidas que foram  prejudicadas, como Juquehy e Barra do Una. As informações são do Metrópoles.

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