MST apaga nota em que apoiava ‘reação legítima’ contra Israel

Invasores de terra alegam que não admiram o Hamas, embora já tenham assinado manifesto a favor do grupo terrorista

O MST removeu uma nota em que endossava o ataque terrorista do Hamas a Israel, não mencionando o nome do grupo islâmico e justificando os ataques aos israelenses. A nota foi apagada na terça-feira, dia 10.

O MST informou que apagou a nota porque o movimento passou a ser alvo de fake news. De acordo com os invasores de propriedade, terceiros estariam qualificando o MST como apoiador dos terroristas do Hamas. “O que não era a mensagem desejada”, acrescentaram os invasores, ao reiterarem sua defesa aos palestinos.

Apesar de negar qualquer vínculo com o Hamas, o MST endossou um manifesto em apoio aos terroristas islâmicos, assinado por seus próprios representantes. Na ocasião, o movimento deliberou contrariar a decisão do Reino Unido de categorizar o Hamas como um grupo terrorista.

A atitude do Reino Unido não é incomum entre as democracias liberais, já que países como os Estados Unidos, Japão, Canadá, União Europeia e Israel também consideram o Hamas como uma organização terrorista.

A nota do MST, sobre o apoio ao Hamas

“O MST mais uma vez reitera nosso apoio total e irrestrito à luta do povo Palestino [sic] pela sua autodeterminação e contra a política de apartheid implementada por Israel”, afirmava o texto, publicado na segunda-feira 9. “A Resistência Palestina, desde Gaza, reagiu, de maneira legítima, às agressões e à política de extermínio que Israel implementa na região há mais de 75 anos.”

A nota ainda dizia que o Estado de Israel transformou a região da Faixa de Gaza numa “prisão a céu aberto” e num “campo de concentração isolado do resto do mundo”. “Um dos territórios mais densamente povoados do mundo, em que as pessoas não tem a liberdade de ir e vir; são privados de comida, água, medicamentos, energia, assistência médica, entre outros direitos”, observou o movimento. As informações são da Revista Oeste.