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‘Povo veio gritar assassino a Vossa Excelência’, diz deputado federal a Moraes

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), é deputado federal e segundo vice-presidente da Câmara

No último domingo, 26, o segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), compareceu a uma manifestação na Avenida Paulista. A manifestação foi organizada após a morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, de 46 anos, que estava preso na Papuda em decorrência dos protestos ocorridos em 8 de janeiro.

Enquanto participava da manifestação na Avenida Paulista, Sóstenes afirmou que a população estava ali para gritar “assassino” ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, devido à morte de Clezão.

“Só para você ver, ministro Alexandre de Moraes, todo esse povo veio aqui para gritar ‘assassino’ a Vossa Excelência. Nós esperamos Justiça do STF, não o que está acontecendo”, disse Sóstenes. “Nós parlamentares, nós povo brasileiro, não vamos nos calar.”

Comorbidades de Clezão

No mês de maio, seguindo uma solicitação da equipe de defesa, o órgão público responsável por defender os interesses da sociedade recomendou que Clezão fosse transferido para o regime de liberdade sob condições. “O término das audiências para a oitiva das testemunhas de acusação e defesa e a realização do interrogatório configuram importante situação superveniente que altera o cenário fático até então vigente, evidenciando que não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas.”, recomendou o órgão. A ação era endereçada ao ministro, que não chegou a avaliar seu conteúdo.

Clezão tinha várias comorbidades médicas adicionais que foram causadas pela covid-19. De acordo com um relatório médico, ele ficou internado por mais de 30 dias devido à doença. O advogado informou Moraes que Cleriston não recebeu o tratamento adequado desde que foi preso “correndo o risco iminente de sofrer um mal súbito”. As informações são da Revista Oeste.

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