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Bolsonaro diz que alinhamento com o Congresso é ‘quase perfeito’

Declaração foi dada ao lado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira que tem um alinhamento “quase perfeito” com a Câmara e o Senado. “Não dá para ser 100%”, destacou o chefe do Executivo, em discurso na 23ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília (DF), na manhã desta terça-feira, 26.

“Temos um quase perfeito alinhamento — não pode ser 100%, obviamente — com a Câmara e o Senado, e juntos nós trabalhamos para o futuro do nosso país. Muitas coisas aprovamos, debatemos. Poucas coisas divergimos, mas isso é natural e normal na política”, afirmou.

O discurso do presidente foi marcado por diversos acenos aos prefeitos presentes. Ele também lembrou que a União deverá pagar a segunda parcela dos recursos obtidos com cessão onerosa em 2019.

“Eu me considero prefeito também e faremos um bom uso disso tudo”, destacou o chefe do Executivo, que também defendeu as recentes mudanças na lei de improbidade administrativa. “Trabalhamos para dar mais tranquilidade aos senhores”, acrescentou.

Bolsonaro voltou a criticar, de forma indireta, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração corre em meio à crise gerada após o indulto presidencial dado ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). O parlamentar foi condenado a oito anos e nove meses por críticas ao STF.

Ao conceder perdão a Silveira, Bolsonaro disse que o deputado está “resguardado pela inviolabilidade de opinião deferida pela Constituição, que somente fez uso de sua liberdade de expressão”.

E acrescentou: “Eu sempre digo: tem um bem maior do que a nossa própria vida, essa é a nossa liberdade. Inegociável. Quantos de nós somos agredidos ao longo da nossa vida pública? Lamentamos, não queremos ser agredidos, mas temos mecanismos, temos como buscar reparar isso daí”, afirmou o presidente aos prefeitos.

Segundo Bolsonaro, não se pode admitir que “alguns de nós que possam ter certos poderes interfiram no destino final da nossa nação, nesse nosso bem maior, que é a nossa liberdade de expressão”.

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