Banco Central vai adotar medidas para aumentar segurança do Pix

Presidente do BC citou, por exemplo, a possibilidade de criar regras para que os usuários possam eleger horários para bloquear o serviço
Presidente Do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto, Reprodução,YouTube Presidente Do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto, Reprodução,YouTube
Presidente Do Banco Central, Roberto Campos Neto Foto, Reprodução,YouTube

Presidente do BC citou, por exemplo, a possibilidade de criar regras para que os usuários possam eleger horários para bloquear o serviço

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira, 27, que a autoridade monetária anunciará em breve medidas para aumentar a segurança do Pix, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos.

Campos Neto citou, por exemplo, a possibilidade de criar regras para que os usuários possam eleger horários para bloquear o serviço.

“É muito importante passar a mensagem que a gente vai fazer todo o possível e imaginário para que o sistema seja o mais seguro possível e possa atender o maior número de pessoas”, disse durante seminário promovido pela Esfera, do Santander.

Campos Neto ponderou que as pessoas também podem ser vítimas de crimes com TEDs e DOCs. Para ele, o Pix tem a vantagem de permitir o rastreamento mais acelerado das contas envolvidas em eventuais golpes e crimes.

Inflação

Roberto Campos Neto afirmou que há enorme alta de inflação no mundo inteiro, mas que tende a ser temporária. Ele mencionou que a pandemia alterou o padrão de consumo, com substituição de serviços por bens, mas que, com a reabertura, deve haver um arrefecimento da inflação de bens.

Percepção e realidade

O presidente do Banco Central afirmou que a percepção sobre a economia brasileira está “nublada” pelo ruído do dia a dia. “Há diferença entre percepção e realidade”, disse, no seminário que também contou com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Crise hídrica

Campos Neto reconheceu que as notícias em relação à crise hídrica são preocupantes para a inflação.  “Tem notícias na parte hídrica que precisamos enfrentar. É a maior crise em 60, 70, 80 anos, que influencia e preocupa na parte de inflação”, disse.

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