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Arthur diz que deixará MBL: ‘Erro é meu e de mais ninguém’

Deputado falou em “missão” e afirmou que nunca entrou na política por dinheiro

O deputado estadual Arthur (Podemos) revelou ao portal G1 que se afastará do Movimento Brasil Livre (MBL). A decisão acontece após o vazamento de áudios em que o parlamentar diz que as mulheres ucranianas “são fáceis, porque são pobres”.

– Decidi me afastar do MBL porque o erro é meu e de mais ninguém. A responsabilidade do erro é minha e só minha, isso não tem nada a ver com nenhum outro membro do MBL, foi um áudio que eu mandei para um grupo e amigos meus e a responsabilidade é 100% minha, eu não tenho o direito de afetar a vida e a carreira de ninguém – falou Arthur.

Ele falou em “missão” e afirmou que nunca entrou na política por dinheiro.

– Eu nunca entrei na política por dinheiro, poder ou carreira, eu sempre fiz tudo que eu fiz por causa da missão. Então, se estou ajudando a missão estou dentro, se estou atrapalhando eu saio fora. Não quero atrapalhar ninguém, a luta dessas pessoas maravilhosas, então se eu estou atrapalhando eu saio e ponto – disse.

Arthur contou ainda que não viu a decisão do Podemos a respeito de um processo disciplinar para sua expulsão. Ele alegou que está preocupado em recuperar a namorada, Giulia Blagitz.

– Sobre a abertura do processo do Podemos, sinceramente eu nem vi isso, eu estou tão preocupado com recuperar minha namorada que nem vi isso. Mas eu não faço questão de forçar o partido a me aceitar, se ele não me quiser eu saio. Também não vi as representações, agora quem pede cassação, é claro que os áudios são nojentos, horrorosos, horríveis, agora pedir cassação por causa disso? O mandato todo ser jogado no lixo por causa de fala vazada em grupo de futebol, então, primeiro que abre um precedente muito perigoso abrir cassação por áudio vazado, o mais grave assim, qual recado a gente vai passar? – falou.

Mais cedo, o parlamentar já tinha afirmado em nota que irá “lutar até o fim contra a injustiça” dos pedidos de cassação de mandato protocolados por parlamentares na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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