Ministro Flávio Dino criticou opinião do secretário de segurança de Diadema e fundador do PT, Benedito Mariano
Flávio Dino, o ministro da Justiça e Segurança Pública, expressou descontentamento com o comentário de Benedito Mariano, um “especialista em segurança pública” e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), que sugeriu que a pasta deveria implementar uma política de “policiamento de proximidade”.
Dino indagou indignado “mas como?”, na segunda-feira (02), durante uma entrevista para a CNN 360. “Nosso senhor Jesus Cristo. É impossível a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal realizarem esse tipo de procedimento”.
Flávio Dino não havia identificado o responsável pela sugestão de atuação, mas Raquel Landim esclareceu que se tratava de Benedito Mariano, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), partido ao qual o presidente Lula também pertence. Dino havia criticado Mariano anteriormente.
Benedito Mariano expressou descontentamento com a atuação de Ricardo Capelli, secretário de Flávio Dino, em relação à crise na segurança pública da Bahia, e ainda afirmou que o governo Lula não implementou o plano de segurança aprovado pela população.
Secretário de Segurança de Diadema pede volta do Ministério de Segurança Pública.
Mariano, que é o fundador do PT e também o secretário de Segurança de Diadema, São Paulo, defendeu a necessidade de restabelecer o Ministério de Segurança Pública para que haja uma atenção maior ao tema. Ele explicou que embora a Justiça tenha muitas outras questões importantes, a segurança merece uma pasta própria por ser um assunto sensível. Essas foram suas declarações em uma entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo.
O especialista avalia que a divisão do ministério poderia mudar a situação de matança exacerbada que assombra a Bahia. “Tem que ter uma lógica diferente no policiamento na Bahia”. O estado governado pelo petista Jerônimo Rodrigues, apenas em setembro, já registrou aproximadamente 70 mortes em confronto policial.
O fundado do PT também criticou o número dois do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, por dizer que “não se combate o crime com rosas”. As informações são do Diário do Poder.
