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Gás de cozinha encarece em 9 estados, mesmo após corte da Petrobras

Redução da estatal não foi suficiente para suprir alta do ICMS

Mesmo após  redução de 21,3% no preço do gás de cozinha (GLP) vendido às distribuidoras pela Petrobras, o botijão ficou mais caro em nove estados brasileiros, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A maior alta de preço foi registrada no Mato Grosso do Sul, onde o botijão de gás teve aumento de 18,57%. Os dados são referentes à semana passada, em comparação com a última semana de abril.

Quando anunciou a queda do preço do GLP para as distribuidoras, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, esperava compensar a alta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

No início do mês, entrou em vigor uma taxa unificada de ICMS  para o gás de cozinha, no valor de R$ 1,2571 por quilo de gás. Em média, o valor é mais alto do que o que vinha sendo cobrado anteriormente pelos estados, o que encareceu o gás de cozinha.

Com o corte nos preços, a Petrobras pretendia amortecer a alta gerada pelo ICMS, garantindo que o botijão de 13 quilos custasse menos de R$ 100 pela primeira vez desde outubro de 2021.

Na prática, porém, somente em quatro estados e no Distrito Federal consumidores conseguem encontrar botijões por menos do que esse limite, segundo o levantamento da ANP:

  • Alagoas – R$ 97,48;
  • Brasília – R$ 99,05;
  • Espírito Santo – R$ 99,49;
  • Pernambuco – R$ 95,02;
  • Rio de Janeiro – R$ 96,52

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