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Michelle Bolsonaro: ‘Estamos sendo perseguidos’

Declaração da ex-primeira-dama ocorreu um dia antes de o STF homologar a delação premiada de Mauro Cid

Com a bandeira do Brasil nas costas, Michelle chorou e disse se sentir traída por antigos colegas. “Como dói, irmãos, ver que muitos que falavam que comungavam da nossa mesma fé compactuam com tudo aquilo que vai na contramão dos valores específicos do nosso Deus”, lamentou.

Durante o Dia da Independência, onde Bolsonaro teve uma grande quantidade de seguidores nos anos anteriores, a Polícia Federal concordou em fazer um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-assistente da Presidência da República que estava detido desde o início de maio.

“A gente destronou do altar o inimigo”, disse Michelle Bolsonaro

No culto da quinta-feira, Michelle disse que não estava conseguindo orar há tempos. “Eles vão nos atacar”, afirmou, aos prantos, sem citar nomes nem instituições. “O Senhor não nos prometeu que seria fácil. O Senhor falou que seríamos perseguidos, todos aqueles que tivessem Cristo como Senhor e Salvador seriam perseguidos. E estamos sendo perseguidos e injustiçados.”

Antes de abordar a questão da traição de seus colegas de partido, a ex-primeira-dama fez uma comparação entre o governo de Bolsonaro e o de Luiz Inácio da Silva. “A gente destronou do altar o inimigo ali dentro da Presidência da República”, disse.

Jair e Michelle estavam em companhia de políticos do partido PL, tais como o senador Magno Malta (do estado do Espírito Santo) e o deputado federal Marcos Feliciano (de São Paulo).

Defesa de Bolsonaro não teme delação

O advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, afirma que não está preocupado com as informações que Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, pode fornecer à Polícia Federal, apesar da delação premiada.

“Não há absolutamente nada que o tenente-coronel Cid possa delatar que se relacione com o presidente”, disse Wajngarten.

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