Ministério da Saúde realizou a compra de 12,5 milhões de doses
O Ministério da Saúde anunciou que irá fornecer doses da vacina contra a covid-19 da farmacêutica Moderna nas próximas duas semanas. A aquisição de 12,5 milhões de doses foi confirmada pela pasta, com o contrato assinado na sexta-feira 19.
A secretaria, liderada por Nísia Trindade, comunicou que começou o processo de compra emergencial em dezembro de 2023, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar aval à versão mais recente da vacina.
O ministério declarou em nota que esta é a primeira ocasião em que empresas farmacêuticas competem para fornecer vacinas contra a covid-19 no Brasil. Todas as compras anteriores ocorreram em uma situação sem competição. De acordo com o governo, essa ação permitiu uma economia de R$ 100 milhões.
Brasil registra maior número de casos de covid em 1 ano
Entre os dias 18 e 24 de fevereiro, o Brasil assinalou o máximo de casos de covid-19 em um ano. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 69 mil novos casos em março. Esse é o número mais elevado nos últimos 12 meses, já que o país apresentou mais de 74 mil casos em 4 de fevereiro de 2023.
Durante o mesmo intervalo de tempo, de 18 a 24 de fevereiro, a doença causou a morte de 211 indivíduos. Nas semanas precedentes, o registro foi de 198 e 164 óbitos. Desde o começo da pandemia, em 2020, o Brasil acumula um total de 710 mil mortes. Nesse período, foram confirmados 38 milhões de diagnósticos de covid-19.
Durante a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Ministério da Saúde interrompeu a publicação do boletim diário que incluía o número de casos e óbitos. Atualmente, as informações são distribuídas por semanas epidemiológicas.
A escolha foi feita em fevereiro de 2023. O governo brasileiro defende que a mudança na frequência “otimiza” as atividades das equipes de monitoramento nas unidades federativas. Segundo o Conass, a notificação diária dos casos não é necessária.
A última semana registrada, que se encerrou no dia 24 de fevereiro, apresentou o sexto maior número de infecções desde janeiro de 2023. O período de maior incidência de casos e óbitos devido à doença ocorreu em fevereiro de 2022, quando o total semanal superou 6 mil mortes. As informações são da Revista Oeste.
