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Ministro de Lula elogia decisão do STF sobre imposto sindical: ‘Sindicatos frágeis enfraquecem democracia’

Ministro do Trabalho comemora decisão do STF sobre contribuição sindical

Em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministro”, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sindicatos terem a possibilidade de cobrar contribuição de não sindicalizados.

Porém, Marinho disse que o tema pertence ao Legislativo e que o Congresso Nacional precisa “legislar mais”: “A decisão do Supremo ajuda no debate, mas, na minha opinião, não resolve totalmente. Não sei qual vai ser a modulação, porque agora tem a modulação da decisão. Acho também que o Congresso tem que legislar mais. Reclamam de o Supremo estar legislando e que outras instituições estão legislando, porque há ausência do Parlamento na legislação. Esse é um tema legislativo”.

De acordo com o ministro de , a proibição da contribuição sindical levou ao desmonte de diversos sindicatos pelo país e, consequentemente, a um cenário de “fragilidade terrível”.

“É importante ter noção do papel que os sindicatos representam na sociedade. Seguramente, sindicatos frágeis enfraquecem a democracia. E aí ocorre o que assistimos no dia 8 de janeiro deste ano. Uma democracia que se preze seguramente, uma democracia verdadeira tem sindicatos representativos”, afirmou o ministro.

“Quando se fala em sindicatos, muitas vezes o pessoal só olha para os sindicatos dos trabalhadores. Os sindicatos representam partes, trabalhadores e empregadores”, disse Marinho.

“É fundamental que os sindicatos sejam representativos para produzir bons produtos. Quais são esses produtos? Contratos coletivos, acordos coletivos, convenções coletivas que trazem o conjunto das cláusulas sociais, econômicas, você pode debater questão ambiental, segurança, saúde, condições de trabalho de cada segmento da economia brasileira”, afirmou.

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2 Comentários

  1. O que deixa sindicatos fracos, são suas submissão a governos. O que eles querem é só o dinheiro dos trabalhadores para suas orgias.

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