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Após ação da PF, Eduardo B. diz para empresários não se calarem

Oito empresários apoiadores do governo foram alvo de busca e apreensão

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou nesta terça-feira (23) a operação da Polícia Federal (PF) contra empresários acusados de defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para o Palácio do Planalto. No Twitter, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu que os empresários “não fiquem quietos” e ironizou: “Quem são os inimigos da democracia?”.

– Uma conversa privada do PCC nunca foi alvo de uma operação desencadeada pela caneta de um ministro do STF (…). Que os empresários não fiquem quietos e falem enquanto ainda podem – publicou o parlamentar.

Na manhã desta terça (23), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários que apoiam Bolsonaro. Integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), Moraes foi quem autorizou a operação contra os empresários.

Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também filho do presidente, havia se pronunciado.

– É insano determinar busca e apreensão sobre empresários honestos, que geram milhares de empregos, alguns conhecidos de ministros do STF (que sabidamente jamais tramariam “golpe” nenhum) por dizerem que preferem qualquer coisa ao ex-presidiário, numa conversa privada de WhatsApp – escreveu em sua rede social.

Os alvos da operação foram os empresários Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shoppings Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Serra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

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