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Lindbergh Farias visita condomínio de casas populares para anunciar ‘calote’ no Minha Casa, Minha Vida

O deputado do PT usou um carro de som para avisar que beneficiários não precisavam mais pagar as parcelas dos imóveis

No domingo (8), o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) utilizou um veículo de som para informar aos moradores de um condomínio popular em Nova Iguaçu (RJ) que os indivíduos que recebem o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão isentos do pagamento das parcelas do programa Minha Casa, Minha Vida.

Alegando que falava em nome do presidente Luiz Inácio da Silva (PT), o deputado afirmou aos moradores que, para quem tem dívidas passadas com o programa, “essa dívida morreu”. Ele publicou o vídeo do anúncio nas redes sociais.

“Estamos vindo aqui trazer um comunicado em nome do presidente Lula de que todo mundo que recebe Bolsa Família e BPC não precisa mais pagar a prestação do Minha Casa, Minha Vida”, afirmou o deputado. “Se você tem dívida passada, essa dívida morreu também. É a forma de Lula ajudar as pessoas que mais estão precisando.”

No dia 28 de setembro, o Ministério das Cidades publicou uma portaria que incluía diversas alterações no programa Minha Casa, Minha Vida. Uma das mudanças foi a isenção de pagamento das prestações de imóveis adquiridos através do programa por beneficiários do Bolsa Família e do BPC.

A nova regra vale para contratos nas modalidades subsidiadas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). A portaria também reduz o número de prestações para a quitação do contrato, de 120 para 60 meses, para quem está na faixa 1 e não recebe benefício social.

Ao portal R7, o deputado defendeu a medida e afirmou que não se trata de “calote”. “Foi uma decisão, uma portaria do Ministério das Cidades dizendo que [para] todo mundo que recebe Bolsa Família, BPC e está pagando prestações de Minha Casa, Minha Vida, a prestação está isenta. Isso não é calote, é a partir de uma decisão do governo federal. O governo fez isso porque, quando a gente junta, estamos falando dos mais pobres e dos mais vulneráveis, e geralmente isso impacta em torno de R$ 80 a R$ 130 reais por mês. Isso facilita a pessoa a ter o registro de posse”, disse.

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2 Comentários

  1. O desespero está batendo a porta do molusco! A ideia é, quem trabalha, paga a conta de quem escolhe!

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