Gleisi Hoffmann vai à China para promover alinhamento do PT com Partido Comunista

Ela faz parte de uma delegação petista composta de 28 dirigentes e parlamentares que embarcou para um seminário local

Na última quarta-feira, 9, Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), embarcou para Pequim, , para uma reunião com Li Xi, secretário do Partido Comunista da China (PCCh).

Ela é membro de uma equipe do partido petista, formada por 28 líderes e legisladores, que partiram para um seminário local. Gleisi voltará ao Brasil na sexta-feira 12.

Na quarta-feira 10, no seminário com o PCCh, Gleisi defendeu a proposta de o Brasil se associar à “Iniciativa Cinturão e Rota”, um esquema chinês destinado a investir e executar projetos de infraestrutura em vários países ao redor do mundo, de acordo com a Folha de S.Paulo.

Esse discurso se encaixa aos objetivos da viagem, conforme Gleisi afirmou no Twitter/X no dia do embarque.

“Consideramos muito relevante o estreitamento de laços entre os dois partidos, seja pela China ter grande importância econômica e comercial para o Brasil, seja pela importância política de promover alinhamento cada vez maior entre os partidos progressistas e de esquerda do mundo para enfrentar o movimento da extrema direita que cresce.”

No post, ela afirmou estar comprometida em “aprofundar as parcerias” entre os partidos, uma relação que, de acordo com a petista, já tem 40 anos.

“Li reafirmou o compromisso da China em cooperar com o Brasil, promovendo intercâmbios e parcerias em diversas áreas e níveis, ampliando os laços de confiança entre os países.”

Pautas políticas e econômicas

Na terça-feira, dia 9, representantes do PT e do PCCh se reuniram em um seminário para debater questões políticas e econômicas.

Durante o seminário, mensagens de apoio dos presidentes e Xi Jinping foram lidas. O encontro entre o presidente brasileiro e o secretário-geral do PCCh ocorreu em abril de 2023, em Pequim.

No mês de setembro de 2023, o PT no Brasil recebeu uma delegação de Li Xi, ocasião em que foi firmado um acordo de “cooperação e intercâmbio” entre os partidos.

Durante a reunião em Brasília, onde a segurança foi intensificada, os partidos acordaram em realizar seminários anuais.

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