Zeca Dirceu apela e pede investigação da Faria Lima em meio à alta do dólar 

Segundo o deputado federal, operadores financeiros, têm atuado de forma coordenada para desvalorizar o real
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Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

Segundo o deputado federal, operadores financeiros, têm atuado de forma coordenada para desvalorizar o real

Nesta quinta-feira, 12, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) submeteu uma representação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele pede uma investigação sobre possíveis manipulações cambiais feitas por agentes do mercado financeiro.

Ele sustenta que as “operações especulativas” têm prejudicado a economia brasileira, principalmente após o anúncio, em 28 de novembro, do pacote fiscal concebido pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

De acordo com o parlamentar, na região da Avenida Faria Lima em São Paulo, operadores financeiros têm trabalhado em conjunto para “desvalorizar o real”, o que prejudica a estabilidade econômica do país.

No documento, Zeca Dirceu enfatiza que tais atividades podem ser classificadas como “formação de cartel” e “manipulação de mercado”, o que, de acordo com ele, resultará em alta inflação e diminuição do poder de compra dos brasileiros.

“Desse modo, a intervenção do Cade se mostra inadiável, seja para avaliar eventual ocorrência de prática concorrencial ilegal, seja para apurar e adotar as medidas legais em face de eventual infração à Ordem Econômica (delimitação do mercado e das possibilidades concorrenciais), sem prejuízo de outras medidas que o colegiado entender pertinentes (abuso do poder econômico e formação de cartel)”, argumentou. 

Zeca Dirceu pede abertura de inquérito 

O parlamentar federal do PT também sustenta que a depreciação da moeda nacional impacta diretamente no custo de vida, tornando a intervenção do Cade uma necessidade urgente.

Zeca Dirceu, filho de José Dirceu — ex-parlamentar federal, antigo presidente do PT e ex-ministro da Casa Civil — solicita a adoção de ações imediatas, tais como a instauração de um inquérito administrativo para investigar os fatos mencionados e a implementação de medidas cautelares para cessar as condutas ilegais.

Além disso, sugere que o Ministério Público Federal seja notificado para tomar providências na esfera civil e penal. As informações são da Revista Oeste. 

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