Investigação da PF sobre venda de sentenças no STJ é enviada ao STF
A Polícia Federal (PF) está investigando um esquema de “venda de sentenças” que envolve quatro gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e o caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Atribuído a Cristiano Zanin, o caso está sendo processado sob sigilo, conforme informações do site UOL.
A investigação, que inicialmente se concentrava em servidores, trouxe à tona sinais de participação de autoridades com “foro privilegiado” no STF. Conforme estabelecido pela Constituição Federal, os ministros do STJ são investigados e julgados pelo STF.
Consultadas pelo portal, fontes com acesso ao inquérito da PF apontam que os ministros Og Fernandes, Isabel Gallotti, Nancy Andrighi e Paulo Dias Moura foram citados.
Um dos servidores investigados, identificado como Márcio, trabalhou nos gabinetes de Gallotti e Andrighi, onde teria participado de negociações para a venda de decisões judiciais. Segundo as apurações, Márcio atuava no STJ há 20 anos, tendo passado por 8 gabinetes diferentes.
Outra funcionária ligada ao gabinete de Paulo Dias Moura também é investigada por suspeita de participação no esquema. No caso das decisões do ministro Og Fernandes, a PF investiga o vazamento de duas sentenças relacionadas à Operação Faroeste, que apura um esquema de venda de decisões para a regularização de terras na Bahia.
As investigações da PF também sugerem que a comunicação com os funcionários do STJ era facilitada pelo lobista Andreson Oliveira Gonçalves e pela advogada Caroline Azeredo.
Meu Deus não escapa ninguém?
Não se pode confiar no judiciário ?
O Brasil não tem jeito?
Que país deixaremos paranoicos filhos?