Ministra disse que houve ‘apagão’ na política ambiental na gestão anterior
Na última sexta-feira, 3, em uma entrevista à CNN, Marina Silva, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, atribuiu a responsabilidade pela catástrofe no Rio Grande do Sul ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ministra declarou que existiu um “apagão” no que concerne à política climática durante a administração anterior. De acordo com ela, tais políticas “foram todas retomadas a partir de 2023.”
“Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termo de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar numa outra situação, com certeza”, afirmou a ministra à CNN. “Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano.”
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, culpou, em grande parte, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos impactos da tragédia climática que já deixou 57 mortos no Rio Grande do Sul até este sábado (4). Em entrevista concedida à CNN Brasil nesta… pic.twitter.com/ILiU7cqlNn
May 5, 2024
Marina Silva Planeja Declarar Emergência Climática em 1,9 Mil Cidades Brasileiras até 2024
Marina Silva afirmou que, ainda em 2024, irá decretar emergência climática para 1,9 mil cidades suscetíveis a eventos extremos.
“Ao decretar emergência climática, você pode ter ações que sejam continuadas, às vezes de remoção de população, de drenagem, de encosta, de uma infraestrutura que seja adequada, sistemas de alerta que sejam rápidos”, disse Marina Silva.
Embora Marina Silva atribua a Bolsonaro a responsabilidade pela catástrofe no Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não honrou seu compromisso com o Estado gaúcho.}
No ano de 2023, o petista havia comprometido a entrega de R$ 500 milhões para suporte às cidades afetadas pelo desastre de setembro do mesmo ano. Contudo, até o momento, apenas R$ 325 milhões foram distribuídos por seu governo. Na última quinta-feira, dia 2, Lula assegurou que proporcionará mais assistência ao Estado. As informações são da Revista Oeste.
