Jornalista acusa celebridades de “militância seletiva” e cobra engajamento ambiental constante
Durante a edição mais recente do programa Leo Dias TV, o jornalista Leo Dias fez duras críticas à suposta omissão de artistas brasileiros diante do aumento das queimadas na Amazônia.
Segundo Leo Dias, houve um contraste marcante entre a mobilização durante o governo anterior e o silêncio atual:
“Durante as queimadas no governo Bolsonaro, vimos uma mobilização intensa por parte dos artistas. Agora, ninguém fala nada”, observou.
O apresentador destacou que a floresta continua enfrentando incêndios severos, mas que não vê indignação equivalente vinda do meio artístico.
“A Amazônia continua pegando fogo, mais do que nunca. Mas a gente não vê nenhum artista se pronunciando”, declarou.
O elefante de Sorocaba e a crítica à seletividade
De forma irônica, Leo Dias mencionou a recente comoção nacional envolvendo o caso de um elefante em Sorocaba, que ganhou espaço nas redes sociais e contou com o engajamento de celebridades.
“Está todo mundo preocupado com um elefante de Sorocaba, porque o prefeito é de direita. Mas ninguém fala da floresta queimando”, disse.
Para o jornalista, esse tipo de comportamento representa uma “prioridade seletiva”, onde o engajamento depende do espectro político do tema. Ele reforçou que não critica a defesa de causas animais, mas sim o que considera um desequilíbrio na forma como artistas escolhem suas pautas.
🚨 Leo Dias detona a classe artística, que na época do Bolsonaro fazia protesto até com fumaça de churrasco.
— Rubinho Nunes (@RubinhoNunes) July 2, 2025
Agora, com a Amazônia pegando fogo de verdade, estão em silêncio, ocupados demais com o elefante de Sorocaba, porque o prefeito é de direita.
Militância seletiva e… pic.twitter.com/1pyOmPsQ86
Engajamento sob diferentes governos
Leo Dias destacou que, durante o governo Bolsonaro, artistas como Anitta, Gisele Bündchen e Bruno Gagliasso foram bastante ativos em campanhas ambientais e pela defesa da Amazônia. No entanto, segundo ele, esse tipo de engajamento desapareceu nos últimos meses.
Na sua avaliação, a defesa da floresta amazônica deveria ser uma pauta constante, independente de quem esteja no poder.