Escândalo envolvendo tráfico e abuso sexual é protagonizado por rapper
Entre as teorias apresentadas sobre o caso de Sean Diddy Combs, também conhecido como Puff Daddy, uma das mais impactantes envolve o cantor Justin Bieber. Usuários da internet recuperaram um vídeo de Bieber aos 16 anos, onde ele parece desconfortável ao lado do rapper.
Na gravação, Diddy diz que o jovem cantor está “tem agindo diferente” e questiona que ele nunca mais havia ligado “pra gente curtir do jeito que a gente curtia antes”.
Parece que Justin fica desconcertado para responder e até começa a gaguejar.
“É…você tem tentado entrar em contato comigo, pelos meus sócios e tal… mas você nunca pegou meu número” responde, oferecendo o número em seguida.
Na percepção dos usuários da internet, Justin, que ainda estava na adolescência, parecia estar com medo de Diddy.
Confira:
Justin Bieber alcançou a fama ainda durante a adolescência e foi apadrinhado pelo cantor Usher, que, por sua vez, tinha Diddy como seu padrinho.
Dizem os boatos que Justin pode ter sofrido abusos de Puff Daddy, uma situação que Bieber teria conhecido pessoalmente. A experiência traumática supostamente vivida pelo artista seria retratada no clipe da música “Yummy”.
ENTENDA
As denúncias contra o rapper Sean Diddy, detido desde 16 de setembro, contêm muitos detalhes estranhos. Uma acusação federal de 14 páginas, revelada no dia 17, o acusa de se envolver em uma série de crimes, incluindo “tráfico sexual”, “trabalho forçado”, “sequestro”, “incêndio criminoso”, “suborno” e “obstrução da justiça”.
Contudo, o cerne da investigação gira em torno da alegação de que Sean teria exercido seu poder para “intimidar, ameaçar e atrair” mulheres, sob a falsa promessa de um relacionamento amoroso, para posteriormente obrigá-las a participar das chamadas freak offs, que eram “performances sexuais elaboradas e produzidas que Combs organizava, dirigia e frequentemente gravava eletronicamente”.
Uma matéria do The New York Times relatou que as “freak offs” eram caracterizadas pelo “uso abundante de drogas e sexo coagido, deixando os participantes tão exaustos e debilitados que precisavam de fluidos intravenosos para se recuperar”. Segundo a acusação, Combs utilizava as gravações feitas como uma forma de evitar que qualquer participante o denunciasse.