A juíza repreendeu, aos gritos, uma testemunha do caso que estava sendo debatido, pedindo que a pessoa respondesse a ela
A repercussão nos meios jurídicos e nas mídias sociais da audiência trabalhista realizada em Xanxerê, no Oeste de Santa Catarina, em 13 de novembro deste ano, se deve à repreensão aos gritos feita por uma juíza do Trabalho a uma testemunha do caso em debate, solicitando que esta lhe respondesse.
No vídeo com um recorte da audiência, a magistrada Kismara Brustolin interrompe o depoimento e se dirige ao homem: “Eu chamei a sua atenção, o senhor tem que responder assim: ‘O que a senhora deseja, excelência?’”.
A testemunha parece assustada e fica em silêncio por alguns segundos. Na sequência, a juíza Kismara insiste que ele deve dizer: “O que a senhora deseja, excelência?”. O homem diz que não está entendendo, e ela segue com “repete, repete”, aos gritos. Por fim, ela decide desconsiderar o depoimento da testemunha que havia sido levada pela empresa envolvida no processo.
Veja o vídeo:
Uma juíza do trabalho de Santa Catarina gritou com uma testemunha e exigiu ser chamada de "excelência" em uma audiência. A juíza substituta de Xanxerê, Kismara Brustolin, também gritou com o advogado. A OAB pediu providências ao TRT-12. Questionei o CNJ sobre o caso. pic.twitter.com/AQ8tAVS0YV
— Renato Souza (@reporterenato) November 28, 2023