Vídeo antigo mostra ministra de Lula defendendo voto impresso

Vídeo de 2015 mostra Simone Tebet defendendo voto impresso como garantia de transparência nas eleições.
Simone Tebet Simone Tebet
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atual ministra de Lula defendia impresso como garantia de transparência nas eleições

Um vídeo de 2015 voltou a ganhar destaque nas redes sociais ao mostrar Simone Tebet, então senadora pelo MDB, defendendo o como forma de garantir transparência na apuração das . Atual ministra do Planejamento do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Tebet fazia parte do grupo que apoiou a derrubada do veto da então presidente Dilma Rousseff à proposta de voto impresso.

Na ocasião, Tebet lançava dúvidas sobre a segurança do sistema eleitoral e afirmava que o voto impresso seria a única forma de tranquilizar o eleitorado nas de 2016 e 2018.

Será que o meu voto depositado lá, depois de processado, se concretiza? Então para que a gente tire essa dúvida, dê tranquilidade ao eleitor, de que ele possa saber que, a partir de agora, de 2016 e 2018, ele vai votar e vai ter a comprovação de que está saindo ali o nome dos candidatos que ele escolheu, nós optamos por derrubar o veto”.

Arrependimento em 2022: Tebet reviu posição durante campanha presidencial

Durante a campanha presidencial de 2022, quando concorreu ao Planalto antes de apoiar Lula no segundo turno contra Jair , Tebet reconheceu que errou ao votar pela derrubada do veto. A declaração representou uma mudança de postura em relação à defesa do voto impresso feita sete anos antes.

Bolsonaro compartilha vídeo enquanto está internado

Um dos perfis que compartilhou o vídeo da ex-senadora foi o do ex-presidente (PL). Internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, Bolsonaro publicou o vídeo na manhã da segunda-feira, 28, com uma legenda que remete à decisão do Congresso Nacional que derrubou o veto de Dilma Rousseff.

Voto impresso suspenso em 2021 após decisão do STF

Apesar da derrubada do veto em 2015, a implementação do voto impresso acabou sendo suspensa em agosto de 2021 por meio de uma decisão articulada entre membros do Congresso e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida gerou forte reação entre apoiadores de Bolsonaro, que desde o início de seu mandato questionava a transparência das urnas eletrônicas.

A insistência de Bolsonaro em um sistema “auditável” sem apoio de instituições levou a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, em junho de 2022, o declarou inelegível até 2030.


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