“Os esportes femininos serão apenas para mulheres”, afirmou o republicano
Nesta quarta-feira, 5, uma ordem executiva foi assinada por Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, proibindo homens biológicos de competirem em competições femininas em escolas e faculdades.
A lei batizada como “No Men in Women’s Sports” (em tradução livre, Sem Homem em Esportes Femininos) era outra promessa de campanha do republicano.
“Isso não precisa ser longo. É tudo uma questão de bom senso. Os esportes femininos serão apenas para mulheres“.
E prosseguiu: “A guerra contra o esporte feminino acabou“, disse o republicano.
A presença de ativistas em defesa dos esportes femininos foi notada na cerimônia, incluindo a nadadora universitária Riley Gaines. Ela se sobressaiu no campeonato feminino da NCAA de 2022, onde teve uma performance equiparada à da nadadora trans Lia Thomas, porém, apenas Thomas recebeu o troféu.
No ambiente das redes sociais, Karoline Leavitt, a representante do republicano, compartilhou o instante em que a ordem executiva foi assinada, acompanhada por várias crianças.
Conselho de Direitos Humanos da ONU
No dia que antecedeu, Trump firmou uma “ordem executiva” para excluir os Estados Unidos do “Conselho de Direitos Humanos da Nações Unidas” (CNDH) e concretizar a “suspensão” do aporte financeiro à “Agência da ONU para os Refugiados Palestinos” (UNRWA, conforme a sigla em inglês).
“Sempre senti que a ONU tem um potencial enorme, mas não o está concretizando no momento. Por muito tempo foi ineficaz. Há grandes esperanças, mas, para ser honesto, não está sendo bem administrada”, disse o republicano a jornalistas na Casa Branca.
A Casa Branca declarou, em uma nota oficial, que o Conselho de Direitos Humanos da ONU exibiu um “preconceito consistente contra Israel”. Afirmou ainda que permitiu que adversários, incluindo Irã, China e Cuba, utilizassem o grupo para se protegerem, mesmo em face de múltiplas violações e abusos de direitos humanos.
Na sua primeira gestão, entre 2017 e 2021, Trump retirou os EUA do Conselho de Direitos Humanos.