De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, a ideia é que Senado indique alguém para STF ou que escolha fique para 2023
A “polêmica” envolvendo a nomeação de André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) continua. De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, senadores e um ministro do STF contrários a Mendonça já possuem uma “narrativa” pronta para uma eventual rejeição no plenário do Senado.
Ex-advogado-geral da União, Mendonça foi indicado em 13 julho pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio de Mello no STF. Mas, desde então, seu nome não passou pelo primeiro procedimento para ingressar na Corte, já que Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, ainda não definiu a data da sabatina.
Após a sabatina na CCJ, André Mendonça irá passar pela votação no plenário. De acordo com o colunista, caso o ex-AGU seja rejeitado pelos senadores, serão oferecidas duas opções a Bolsonaro: ou ele aceita uma ‘sugestão’ do próprio Senado, ou a vaga no STF será preenchida apenas em 2023.
No fim de semana, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG, disse que o Senado deve fazer um esforço concentrado depois do dia 15 de novembro para votar indicações para embaixadas, agências reguladoras, conselhos “e também a indicação para o Supremo Tribunal Federal”.