Ações foram movidas pelos seguintes partidos: Rede, PSB, Podemos e PP
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar nesta sexta-feira, 7, três ações que podem anular a eleição de sete deputados federais. A análise acontece às vésperas da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, relator do caso.
O fato de a decisão dos 11 ministros alterar a composição das bancadas da Câmara, fazendo com que partidos percam deputados, preocupou Congresso. Na semana passada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se reuniu com Lewandowski para tratar sobre a questão.
A eleição dos parlamentares está sendo julgada no plenário virtual do Supremo, em uma sessão que deve durar até a sexta-feira 17. As três ações foram movidas pelos seguintes partidos: Rede; PSB e Podemos (em conjunto) e PP. As quatro legendas interpelam o cálculo de vagas das sobras eleitorais elaborado pelos Tribunais Regionais Eleitorais. A conta determinou quais deputados foram eleitos.
Segundo a Academia Brasileira de Direito Eleitoral, a maioria dos deputados afetados seriam do Amapá: Sílvia Waiãpi (PL), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Augusto Pupio (MDB). Os demais são Lázaro Botelho (PP-TO), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Lebrão (União Brasil-RO).
Bom será quando o voto valer para quem o recebe, assim todos os candidatos realmente votados, seriam diplomados, e seus partidos ganhariam pela quantidade de eleitos, e não pelo sistema que é difícil entender.