Saiba Qual Será a Estratégia da Defesa de Bolsonaro em Depoimento

Bolsonaro falará no STF sobre tentativa de golpe e descarta silêncio; depoimento será transmitido ao vivo nesta semana.
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Foto: Isac Nobrega/PR

Jair Bolsonaro deporá nesta semana e promete “falar a verdade”, descartando confronto com ministros da Corte

O ex-presidente Jair (PL) decidiu que prestará depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) e não ficará em silêncio durante o interrogatório no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão foi confirmada pelo advogado Celso Vilardi, membro da equipe de defesa de Bolsonaro, em entrevista à CNN Brasil.

“Ele irá falar. A Constituição garante o direito ao silêncio, mas a decisão é de prestar esclarecimentos”, afirmou Vilardi.


Declaração política antecipa postura no Supremo

Na última sexta-feira (6), durante um evento do PL Mulher, Bolsonaro já havia indicado que optaria por se manifestar:

“Não vou lá para lacrar, para querer crescer, desafiar quem quer que seja. Estarei lá com a verdade do nosso lado.”


Depoimento está marcado para os dias 12 ou 13

O depoimento do ex-presidente deve ocorrer na quarta (12) ou quinta-feira (13) e faz parte de uma série de interrogatórios com oito investigados que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), formam o “núcleo crucial” da articulação golpista.

A oitiva será realizada no plenário da Primeira Turma do STF, adaptado especialmente para receber réus, ministros, advogados e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. O depoimento será e transmitido ao vivo.


Mauro Cid abre série de depoimentos

O primeiro a depor será o tenente-coronel Mauro Cid, nesta segunda-feira (10). Ele firmou um acordo de delação premiada e seu testemunho é considerado fundamental pelas autoridades. Na sequência, estão previstas as oitivas de Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e Augusto Heleno, antes de Bolsonaro.

O ex-presidente será o sexto a prestar depoimento, num momento-chave das investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.



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