Segundo ex-piloto de Fórmula 1, o inglês não deveria liderar a homenagem ao ídolo no Autódromo de Interlagos
Rubinho Barrichello, ex-piloto de Fórmula 1, expressa sua opinião de que um brasileiro deveria ter sido escolhido para pilotar o McLaren de Ayrton Senna em Interlagos. No entanto, foi o britânico Lewis Hamilton quem teve a honra de dirigir o modelo MP4/5B neste sábado, 2, em tributo aos 30 anos da passagem do tricampeão mundial.
“Na minha opinião, tinha que ser um brasileiro”, disse Rubinho em entrevista à Band. “Por mais carinho que a gente tenha pelo Hamilton, ele já vai estar correndo. Dê a chance para um garoto novo, despontando, um Bortoleto, um Drugovich, para alguém que não teve a chance de guiar.”
“O Ayrton era assim, ele cedeu a mão para ajudar, ele ligou para minha equipe de kart para ajudar”, acrescentou. “Com certeza ele faria isso. É mais isso do que fiquei chateado, porque eu tenho Interlagos no coração. O negócio é que eu acho que tinha que ser um brasileiro.”
Hamilton vai pilotar McLaren de Senna neste sábado
Hamilton estará ao volante do icônico McLaren MP4/5B, um dos carros mais notáveis na carreira do tricampeão mundial. Durante a temporada em que competiu com este carro, o piloto brasileiro triunfou seis vezes e venceu Prost por uma margem de sete pontos.
Conforme a organização do GP, Hamilton fará um giro na pista com o emblemático bólido ao ritmo do tema da vitória. Posteriormente, o veículo será posicionado próximo à área dos boxes.
Hamilton sempre expressou seu afeto por Senna e pelo Brasil. No ano de 2017, ele foi presenteado pela família de Senna com o capacete que o piloto brasileiro utilizou em 1987. Já em 2021, o piloto da Mercedes competiu com um capacete customizado em tributo ao seu ídolo e saiu vitorioso.
Em 2022, Hamilton recebeu o título de cidadão honorário do Brasil pela Câmara dos Deputados. As informações são da Revista Oeste.