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‘Revogaço’ de decretos de armas feito por Lula trava blindagem de veículos no país

Com a decisão do presidente, o setor ficou sem regulação, e as empresas estão proibidas de realizar o serviço

A decisão do presidente Luiz Inácio da Silva de revogar decretos que regulamentavam a venda e a autorização para a posse e o porte de armas de fogo travou o serviço de blindagem de automóveis no país. O chefe do Executivo derrubou, com as demais normas, as regras que regulamentavam o serviço.

A blindagem de veículos, assim como ocorre com a venda de armamentos, é monitorada pelo Exército. No entanto, entidades do setor relatam que, sem normas para que as empresas não cometam irregularidades e sejam acusadas de atuação ilegal, elas tiveram de paralisar as atividades, o que gerou prejuízos econômicos e afetou clientes.

No ano passado, cerca de 25 mil veículos foram blindados em todo o Brasil. O processo serve para proteger motoristas da violência em grandes cidades. A blindagem pode ser realizada em carros de diversos tipos, protegendo-o inclusive contra disparos efetuados pelo uso de armamento de grosso calibre.

A derrubada das normas sobre blindagem teriam sido um equívoco por parte do governo federal, que não realizou a avaliação técnica com tempo hábil para entender o impacto da medida sobre o setor de segurança privada. A expectativa é que o assunto seja alvo de novo decreto dentro de algumas semanas.

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