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‘Renan deveria ter vergonha’, diz Flávio sobre indiciar Bolsonaro

Relator da CPI da Covid vai pedir o indiciamento do presidente por diversos crimes

Após a notícia de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, pretende pedir o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro por homicídio, o senador Flávio Bolsonaro decidiu se manifestar. Em entrevista à CNN Brasil, Flávio disse que Renan deveria “ter vergonha” de tentar indiciar o presidente “por genocídio”.

Além do crime de homicídio, a CPI pretende indiciar Bolsonaro por outros 10 crimes: epidemia com resultado morte; infração de medidas sanitárias; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documento particular; charlatanismo; prevaricação; genocídio de indígenas; crimes contra a humanidade e crimes de responsabilidade.

Ao comentar a decisão da CPI, Flávio falou sobre uma politização exagerada.

– Houve, sim, uma politização exagerada, e não é por parte do presidente Bolsonaro. É por parte de quem não gosta dele; é por parte de quem não está nem aí pro Brasil e só pensa em atacar o presidente Bolsonaro – destacou.

Em seguida, o senador criticou Renan Calheiros e disse que ele está pensando nas eleições de 2022.

– Não adianta querer achar um responsável. Quando o Renan Calheiros bota em seu relatório uma tentativa de indiciar o presidente por genocídio, ele tinha que ter vergonha disso. O Renan Calheiros não está nem aí para população, ele está pensando em 2022 – apontou.

Durante a entrevista, Flávio Bolsonaro também defendeu a atuação de seu pai, Jair Bolsonaro, durante a pandemia.

– Algum governante já lidou com pandemia no Brasil? Querem cobrar do presidente Bolsonaro uma postura de respostas como se tivéssemos em tempos normais. Não é fácil tomar decisões. Então, quando aparecia alguma coisa que dava esperança pra população, o presidente Bolsonaro acreditava naquilo e buscava celeridade – pontuou.

Flávio, então, criticou o relatório da CPI da Covid, previsto para ser divulgado nos próximos dias.

– Nada que se coloque agora nesse relatório pode ser chamado de conclusivo, nem para um lado, nem para o outro. A CPI já foi uma iniciativa política precipitada para tentar antecipar 2022. É óbvio que não há propagação de fake news da nossa parte. Agora, por parte do Renan Calheiros e de outros membros da CPI, alguns poucos, isso tem de montão – afirmou.

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