Defesa já pediu que prisão preventiva seja convertida em prisão domiciliar
Em audiência de custódia realizada no sábado (14), o juiz Airton Vieira manteve a prisão do ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado entendeu que a detenção do político preenche todos os requisitos legais.
Diante do fato, a defesa de Jefferson pediu a conversão da prisão preventiva em domiciliar. Os advogados criticaram a detenção do ex-deputado e alegaram fragilidade na condição de saúde dele, o que tornaria a permanência na prisão um risco.
– Roberto Jefferson vem enfrentando uma batalha de saúde: quatro cânceres. Toma mais de 20 remédios por dia para sobreviver. Passou por tratamentos, com infecção no fígado e nos rins. Na semana passada, foi atendido pelo Samu, esteve três dias internado. Estava em tratamento com antibióticos em casa, de repouso – disse a defesa.
O presidente do PTB também alegou estar sendo “jurado de morte” por várias facções criminosas, o que representaria risco para sua vida dentro da prisão. A afirmação foi confirmada pela defesa do ex-deputado. O juiz responsável pela audiência de custódia encaminhou a Moraes o pedido da defesa para conversão de regime.
– Sigam os autos para o senhor ministro-relator, para que possa apreciar a questão ora requerida, vale dizer, conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar do custodiado Roberto Jefferson – escreveu Airton Vieira.