PRF lança manual com instruções sobre racismo e militância LGBT

A Matriz de Fundamentos será usada para instruir os policiais em formação
O Manual Foi Desenvolvido Pela UniPRF, Em Florianópolis O Manual Foi Desenvolvido Pela UniPRF, Em Florianópolis
O manual foi desenvolvido pela UniPRF, em Florianópolis | Foto: Divulgação/PRF

A Matriz de Fundamentos será usada para instruir os policiais em formação

Nesta semana, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) disponibilizou um guia intitulado Matriz de Fundamentos de Formação da PRF, que contém orientações para policiais em treinamento acerca do tema do racismo e também sobre a militância LGBT.

A partir do dia 4 de dezembro, os 200 instrutores da Polícia Rodoviária Federal de todas as regiões do país estão se encontrando na Universidade Corporativa da PRF em Florianópolis. O objetivo é que esses instrutores aprendam sobre o novo manual que será utilizado nos próximos cursos de formação para os policiais.

De acordo com a PRF, a finalidade do documento é assegurar que os direitos humanos e a cidadania sejam respeitados durante o exercício da função policial. A matriz recentemente criada engloba quatro princípios fundamentais: “a formação dos policiais, as competências, desenvolvimento de pensamento complexo, que inclui a atividade operacional e o papel da instituição perante a sociedade, e a compreensão de que a atividade operacional reúne diferentes métodos e comportamentos, a transdisciplinariedade”.

Manual instrui policiais em relação à população LGBT

No documento, os agentes da PRF irão aprender sobre a “violência institucional, assédio sexual e moral, tortura e as funções das áreas temáticas de direitos humanos dentro da PRF”. Além disso, os professores deverão instruir os policiais em formação sobre “especificidades e desafios enfrentados pela população LGBTQIA+”.

O objetivo das mudanças, de acordo com a corporação, é promover a “educação antirracista, de gênero e a diversidade cultural e étnica”. O manual também instrui os policiais sobre a abordagem de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, além de gestantes e pessoas com doenças graves.

Uma equipe de 30 membros da UniPRF elaborou um relatório por solicitação do Ministério de Justiça e Segurança Pública. O diretor Antônio Fernando Oliveira irá apresentar o documento ao ministro Flávio Dino. As informações são da Revista Oeste.

1 comments
  1. Que falta do que fazer. Agora vão ser impedidos de prender bandidos, e correndo risco de eles mesmos ser presos por homofobia, ou outra bobagem qualquer. Oque está virando nosso país nas mãos de comunistas….

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