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Preso e acusado de golpe no Peru, Castillo foi convidado para a posse de Lula

Nesta tarde, o Congresso aprovou o impeachment do presidente do país

Acusado pela oposição no Congresso de promover um golpe de Estado, o presidente do Peru, Pedro Castillo, disse em novembro que foi convidado diretamente pelo presidente eleito, Luiz Inácio da Silva (PT), para comparecer à posse do petista.

Na tarde desta quarta-feira, 7, Castillo dissolveu o Congresso, decretou um “governo de exceção” e convocou novas eleições. Pouco depois, os parlamentares aprovaram o impeachment do presidente peruano. Foram 101 votos em favor da deposição.

Trata-se da terceira tentativa de impeachment em 16 meses, que já estava prevista para ocorrer hoje — antes mesmo do anúncio de Castillo. Os votos em favor da deposição do presidente de esquerda foram aplaudidos.

A dissolução do Parlamento foi denunciada como “golpe de Estado” por Francisco Morales, presidente do Tribunal Constitucional do Peru (equivalente ao Supremo Tribunal Federal brasileiro), pelo ex-presidente Ollanta Humala e pela atual vice-presidente, Dina Boluarte. De acordo com a imprensa local, Castillo foi preso.

Há um mês, o peruano conversou por telefone com Lula. Na ocasião, Castillo parabenizou o petista pela vitória no segundo turno e pelo “propósito de fortalecer a democracia”. “Como parte desta conversa, agradeço seu convite pessoal para participar de sua cerimônia de posse”, redigiu, no Twitter.

Os convites formais para a posse são feitos pelo Itamaraty, que os encaminha às embaixadas de todos os países com os quais mantém relações diplomáticas. As informações são da Revista Oeste.

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