Presidente de instituto do PSDB afirma que partido não deve fazer oposição a Bolsonaro

‘Não penso que fazer uma oposição sistemática, como o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir’, disse Pedro Cunha Lima
O Deputado Tucano Pedro Cunha Lima (PB) Diverge Da Decisão Da Executiva Nacional Do PSDB De Fazer Oposição Ao Governo De Jair Bolsonaro ,Foto, Cleia Viana,Câmara Dos Deputados O Deputado Tucano Pedro Cunha Lima (PB) Diverge Da Decisão Da Executiva Nacional Do PSDB De Fazer Oposição Ao Governo De Jair Bolsonaro ,Foto, Cleia Viana,Câmara Dos Deputados
O Deputado Tucano Pedro Cunha Lima (PB) Diverge Da Decisão Da Executiva Nacional Do PSDB De Fazer Oposição Ao Governo De Jair Bolsonaro ,Foto, Cleia Viana,Câmara Dos Deputados

‘Não penso que fazer uma oposição sistemática, como o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir’, disse Pedro Cunha Lima

A decisão da Executiva Nacional do PSDB de partir para a oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro vem sofrendo forte resistência interna na legenda. O deputado Pedro Cunha Lima (PB), que comanda o Instituto Teotônio Vilela, centro de formação política do partido, afirmou que discorda de uma postura mais agressiva dos tucanos em relação à administração federal.

“Não penso que fazer uma oposição sistemática a Bolsonaro, ao modelo que o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir”, disse o parlamentar em entrevista à rádio Correio FM. “Claro que o governo merece críticas em vários pontos. A condução na pandemia merece uma crítica e a gestão que o governo faz na educação não é eficiente. De resto, não vou fazer oposição de quanto pior, melhor.”

Na semana passada,o PSDB anunciou que passara a integrar o bloco de oposição ao atual governo. A legenda também informou ter iniciado uma “discussão sobre a prática de crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente da República”, abrindo caminho para o apoio a um eventual pedido de impeachment de Bolsonaro.

O PSDB se prepara para realizar suas prévias em novembro, quando será indicado o nome do partido para a disputa da Presidência da República em 2022. Os governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio são os pré-candidatos. O senador Tasse Jereissati (CE), que chegou a apresentar seu nome para as prévias, desistiu da disputa.



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