Prefeitura de SP investiga GCMs por cobrarem taxa de proteção a comerciantes na Cracolândia

Segundo denúncia, eles ganhavam de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil para proteger os prédios

A Prefeitura de São Paulo (SP) investiga um grupo da GCM por supostamente cobrarem uma taxa de proteção a comerciantes na Cracolândia, no Centro da capital paulista. De acordo com denúncia, eles ganhavam de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil para proteger os prédios.

O caso foi relevado pela Band. Sete agentes da GCM foram afastados das atividades. Os agentes envolvidos integram a Inspetoria de Operações Especiais (IOPE), agrupamento destinado para operações de maior risco.

De acordo com testemunhas, durante uma negociação com empresários da Cracolândia, um dos guardas chegou a comparar a Inspetoria de Operações Especiais com a Rota, a tropa de elite da PM paulista.

O grupo é alvo de apuração que ocorre sob sigilo na Corregedoria da GCM.

A investigação encontrou uma lista de pelo menos 34 lojistas que aceitaram o acordo e teriam data limite para pagar a taxa de proteção, dentre restaurantes, lotéricas, chaveiros, oficina mecânica e até consultório dentista.

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