Prefeito de Belford Roxo Fecha Prefeitura e Acusa Ex-prefeito Aliado de Lula: “Levaram Tudo, Até o Chuveiro”

Novo Prefeito de Belford Roxo (RJ) Acusa Antecessor de Deixar Sede do Executivo Municipal em Condições Precárias
O Ex Prefeito De Belford Roxo Waguinho Carneiro O Ex Prefeito De Belford Roxo Waguinho Carneiro
O ex-prefeito de Belford Roxo Waguinho Carneiro (Republicanos) é aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Novo Prefeito de Belford Roxo (RJ) Acusa Antecessor de Deixar Sede do Executivo Municipal em Condições Precárias

O novo prefeito de Belford Roxo (RJ), Marcello Canella (União Brasil), fez graves acusações contra seu antecessor, Waguinho (Republicanos), aliado do presidente Luiz Inácio da Silva (PT). Canella afirma que a sede do Executivo municipal foi depenada, deixando o local sem condições básicas de funcionamento. A informação é do portal g1.


Calamidade Financeira e Reorganização

Marcello Canella decretou estado de calamidade financeira no município, alegando que a dívida nos cofres públicos chega a R$ 1,5 bilhão. Ele ordenou o fechamento da prefeitura por 15 dias para remobilização e auditoria completa. Um inventário será realizado, e o prefeito registrará um boletim de ocorrência contra Waguinho.

Entre os itens desaparecidos, Canella destacou a ausência de computadores, HDs, torneiras, pilhas de controles remotos e até chuveiros. Em suas palavras:
“Eles levaram tudo. Estamos fazendo um levantamento para ver o que foi furtado. Levaram até as torneiras do banheiro. Até o chuveiro eles levaram.”


Publicação nas Redes e Denúncia

Em suas redes sociais, o novo prefeito gravou um vídeo onde chamou Waguinho de “porco”, aumentando ainda mais a tensão entre os dois.


Trechos do Decreto de Calamidade

O decreto de calamidade financeira estabelece as seguintes medidas:

  • Estado de calamidade financeira: aplicado à administração pública direta e indireta.
  • Fechamento da prefeitura: até 15 de janeiro de 2025, para auditoria preliminar e reorganização.
  • Suspensão do atendimento ao público: por 15 dias.
  • Suspensão de vencimentos: prazos e pagamentos estão suspensos durante o período.
  • Criação de um gabinete de crise: responsável por auditorias e controle de despesas.
  • Proibição de novas despesas: exceto as determinadas por ordem judicial.

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