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Bolsonaro: Indícios levam a crer em maldade contra Dom e Bruno

Presidente comentou operações de busca no Amazonas pelo jornalista e pelo indigenista

O presidente Jair Bolsonaro comentou nesta segunda-feira (13) as operações de busca pelo jornalista Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira. Em entrevista à radio CBN do Recife, em Pernambuco, o chefe do Executivo apontou que “indícios levam a crer que fizeram alguma maldade” com os dois.

– Os indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles (…). Pelo prazo, pelo tempo, já temos hoje [segunda, 13] oito dias, indo para o nono dia que isso tudo aconteceu, vai ser muito difícil encontrá-los com vida. Eu peço a Deus que isso aconteça, que os encontremos com vida, mas os informes, os indícios levam para o contrário no momento – afirmou o presidente.

Na manhã desta segunda, a mulher de Phillips, Alessandra Sampaio, disse que os corpos do jornalista e de Pereira foram encontrados, mas a informação ainda não foi confirmada pelas autoridades brasileiras. A associação indígena que denunciou o desaparecimento dos dois também não confirmou a localização dos corpos.

Alessandra relatou que recebeu uma ligação da Polícia Federal confirmando a localização de dois corpos, mas disse que eles ainda precisavam ser periciados para que a identificação pudesse ser feita. Ao jornal britânico The Guardian, um cunhado de Phillips disse que a família recebeu a informação, dada pelo embaixador brasileiro no Reino Unido, de que dois corpos foram encontrados.

OBJETOS ENCONTRADOS

Na noite deste domingo (12), a Polícia Federal informou que os objetos encontrados durante as buscas pelo jornalista Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira pertenciam aos dois. Os materiais foram achados por volta das 16h de domingo, pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas, e encaminhados para perícia em Manaus, capital do estado.

Em uma nota divulgada pela corporação, a PF detalhou os itens que foram encontrados, foram eles: um cartão de saúde em nome de Bruno Pereira; uma calça preta de Bruno; um chinelo preto de Bruno; um par de botas de Bruno; um par de botas de Dom Phillips; uma mochila de Dom contendo roupas pessoais.

O material foi encontrado próximo à casa de Amarildo Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime, que segue preso no município.

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