Por Ordem de Moraes, Banco Congela Contas e Cartões de Carla Zambelli

STF bloqueia bens de Zambelli, que está foragida após condenação por invasão ao CNJ.
Carla Zambelli Carla Zambelli
Agência Brasil

Ministra foragida teve cartões e ativos bloqueados após decisão de Alexandre de Moraes

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) teve todas as suas contas bancárias, cartões de crédito e ativos financeiros bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada por sua assessoria ao Portal iG.

A ordem judicial, emitida na última quarta-feira (4), determina o congelamento completo de bens e rendimentos da parlamentar, incluindo salários, verbas de gabinete, investimentos, previdência privada, consórcios, criptomoedas, ouro e qualquer movimentação financeira, inclusive via Pix.

Deputada está foragida e usa cidadania italiana como escudo

Zambelli encontra-se foragida da Justiça brasileira após ser condenada pelo STF a 10 anos de . Ela deixou o Brasil no final de maio e passou por Argentina, Estados Unidos e Itália, onde desembarcou na quinta-feira (5). Sua assessoria afirma que a viagem tem fins médicos e que a deputada solicitou licença do mandato, aprovada pela Câmara dos Deputados.

A condenação definitiva foi confirmada pelo Supremo nesta sexta-feira (6), o que implica na perda imediata do mandato parlamentar — embora essa perda ainda precise ser formalizada pela Câmara.

A parlamentar foi incluída na lista vermelha da Interpol, podendo ser presa fora do Brasil. Mesmo assim, Zambelli afirma contar com sua cidadania italiana como escudo contra a Justiça brasileira, alegando estar “intocável” por Moraes.

Condenação por crimes digitais

Zambelli foi condenada por envolvimento direto na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023, ao lado do hacker Walter Delgatti Neto. Este último confessou ter agido sob orientação da deputada.

Além da acusação de invasão de sistema, Zambelli foi sentenciada por falsidade ideológica, devido à inserção de documentos falsos — incluindo um mandado de prisão forjado contra o próprio Moraes.

Delgatti também foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão, e ambos foram sentenciados solidariamente ao pagamento de R$ 2 milhões por e materiais coletivos.



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