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PM reúne grupos pró e contra o governo para discutir atos em SP

Atos favoráveis e contrários ao presidente Jair Bolsonaro ocorrerão na capital paulista no mesmo dia

A Polícia Militar se reuniu nesta terça-feira (31), em São Paulo, com representantes das manifestações pró e contra o presidente Jair Bolsonaro, marcadas para acontecer no dia 7 de setembro, a fim de discutir alguns pontos das mobilizações na capital paulista. Além dos grupos, representantes de empresas de transporte e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também participaram.

A primeira reunião, com grupos a favor do presidente, começou por volta das 10h. Já o segundo encontro, com grupos opositores, teve início por volta das 12h.

Na segunda-feira (30), uma decisão liminar autorizou que a oposição ao governo federal realize um ato público no Vale do Anhangabaú, na mesma data em que apoiadores do governo vão fazer a manifestação na Avenida Paulista.

Ao comentar a decisão judicial, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou que vai permitir as duas manifestações e que recomendou que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) não ingresse com recurso contra a medida.

– Os que são contra Bolsonaro poderão se manifestar no Anhangabaú e os que são pró-Bolsonaro vão se manifestar na Avenida Paulista; eles já haviam solicitado a opção dessa área. O que não queremos é um encontro [dos atos]. Isso colocaria em risco a integridade física dos manifestantes – afirmou Doria.

Os dois grupos haviam feito solicitações para organizar cada um o seu evento, mas somente os apoiadores do ato pró-governo foram autorizados a ir às ruas porque oficializaram o pedido antes. A oposição acionou a Justiça na semana passada e conseguiu reverter a decisão.

Apesar de afirmar que a corporação tem capacidade de manter a segurança dos dois atos, o coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo José Vicente da Silva Filho garante que a corporação tem capacidade de manter a segurança dos dois atos, mas criticou a decisão judicial.

– A PM tem muita experiência em trabalhar com essas regiões centrais em manifestações. Ela chegou a cuidar de mais de 800 manifestações em um único ano apenas nessa região central. É dado essa competência de poder articular soluções para os que pedem espaço público. A medida que o governo tomou foi de cautela, muito mais salutar do que essa decisão da Justiça – completou.

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