‘É claro o objetivo de constranger e de provocar reação dramática’ contra o juiz do STF, argumentou o procurador-geral, Paulo Gonet
Nesta terça-feira, 16, Paulo Gonet, o procurador-geral da República (PGR), acusou três pessoas que, segundo o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), hostilizaram ele e seu filho, Alexandre Barci, no Aeroporto de Roma. A alegada agressão teria ocorrido no ano passado, em julho, durante uma viagem.
Assim, Roberto Mantovani, o empresário, Andréia Munarão, sua esposa, e Alex Zanatta, seu genro, serão responsabilizados por calúnia e injúria. Agora, a Segunda Turma analisará o caso, tomando uma decisão sobre o início do processo contra os acusados.
Na acusação, Gonet declarou que “não há dúvidas” de que as “ofensas” foram direcionadas ao ministro, devido ao seu status como membro do STF, e particularmente como membro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, a quem foi incumbido a responsabilidade de conduzir as últimas eleições.
“A falsa imputação da conduta criminosa ao ministro foi realizada pelos acusados de maneira pública e vexatória”, argumentou Gonet. “É claro o objetivo de constranger e de provocar reação dramática. O registro em vídeo das passagens vexatórias, posteriormente compartilhado em redes sociais, atendia ao propósito de potencializar reações violentas de outros populares contra o ministro, agredido pelo desempenho das suas atribuições de magistrado, pondo em risco, igualmente, a sua família, captada nas imagens”, escreveu Gonet.
Defesa se queixa de não ter acesso às imagens da suposta agressão contra Moraes em aeroporto
O advogado Ralph Tórtima, representante dos Mantovani, não teve acesso às imagens da confusão no aeroporto que chegaram ao Brasil.
De acordo com Tórtima, se a defesa desejar visualizar o conteúdo, precisa marcar um horário no STF e examinar o vídeo na própria Corte. Contudo, não é permitido remover o material do tribunal para um exame independente.
Indiciamento dos Mantovani
Em 3 de junho, a Polícia Federal (PF) indiciou os Mantovani, em virtude do tumulto.
No entanto, quatro meses antes, Hiroshi de Araújo Sakaki, o delegado da PF responsável pelo caso, determinou que houve uma “injúria real” contra o filho de Moraes. Contudo, a família não foi indiciada devido a uma instrução normativa que impede tal ação em casos de crimes de menor potencial ofensivo, com penas inferiores a 2 anos de prisão.
Após um novo delegado assumir o processo, os Mantovani acabaram virando alvo da Justiça. As informações são da Revista Oeste.
Este caso só pode sr encerrado, apos a apresentação do vídeo apresentado pela familia. Foram inocentes em não ter cópia, assim aconteceu com os vídeos da dino.
Interessante! Se algum servidor não faz o que querem, eles tiram e põe um que estritamente o roteiro. Foi assim com vários delegados e juízes, foi assim com os gerentes da caixa e foi assim com vários outros em diversos ministérios.
O cabeça de ovo dispõe da banda podre da PF ao seu Bel prazer! Mas a banda boa a qualquer hora vai reagir! Não é possível que o bom nome da PF seja totalmente denegrido por esses canalhas!